Crack
Contextualização
Aqui ficam algumas considerações sobre o Crack, desde uma simples explicação sobre a sua forma de ação, até à sua origem e algumas curiosidades.
Crack para Totós - Uma simples explicação.
Quando o crack é consumido, dá uma sensação de conforto e bem-estar, relacionado com o aumento de dopamina na fenda pós sináptica. Este aumento da concentração de dopamina na fenda pós sináptica ocorre devido a um bloqueio do transportador pré-sináptico da dopamina. Este bloqueio , devido ao uso do crack, quando continuado tende a desencadear uma “ down-regulation”, visto que existe uma depleção dos recetores de dopamina. Esta faz com que haja necessidade de maiores níveis de dopamina para conseguir manter o impulso sinático e atingir o efeito desejado

Um Resumo Histórico
O Crack surgiu aproximadamente à 30 anos nos anos 80 nos Estados Unidos e Canadá, tendo como foco de origem os bairros menos favorecidos de Los Angeles, Nova York e Miami.
A grande parte dos consumidores dessa época eram jovens consumidores de cocaína (em pó) que foram atraídos pelo baixo preço desta substância assim como pela rapidez com que manifestava os seus efeitos.
No entanto, à medida que este tipo de estupefaciente ia ganhando relevância, os
motivos do consumo foram se alterando, passando o consumo a ser justificado como resultado da dependência e como alternativa a problemas familiares e económicos.
Hoje em dia, os consumidores de Crack usam-no de forma a aliviarem o cansaço mental e fisico.
Sabias que...
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Desde os anos 90 que a contextualização do crack na sociedade brasileira mudou drasticamente. Hoje em dia existe um local em São Paulo conhecido como a Cracolândia. Este local é um mercado ao ar livre onde são efetuadas compras ilícitas da substância ( Crack ). É estimado que cerca de 2000 dependentes passem nesta rua por dia. Já foram efetuadas várias medidas, pelo Governo Brasileiro com intenção de terminar com a situação atual da “Cracolândia” . Porém todas as medidas foram em vão , a “Crocolândia” volta sempre a impor-se.
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É estimado que quase 6% dos estudantes do secundário nos Estados Unidos já tenham experimentado cocaína, e destes, 27% terá sido consumido na forma de Crack.
Raphael Caio Tamborelli Garcia, et al. (2012),The neurotoxicity of anhydroecgonine methyl ester, a crack cocaine pyrolysis product, Toxicological Sciences, 128(1):223-34