Crack
Comunicação de Risco
Como todas as drogas de abuso, existe um risco elevado associado ao Crack. Para além dos danos físicos que causam, esta droga é caracterizada por um completa dissossiação da sociedade conduzindo a uma espiral decadente.

Como identificar uma pessoa dependente?
Há que estar atento a algumas caracteristicas do seu humor, tais como:
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Ansiedade;
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Cansaço;
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Sentimento de superioridade;
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Euforia;
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Pânico;
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Irritação.
Existem também algumas alterações comportamentais que ajudam a idenficação da dependência, tais como:
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Extremamente falador;
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Aumento de energia;
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Comportamentos violentos;
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abandono de atividades habituais.
Tratamento de uma Overdose
O tratamento de uma intoxicação de grau médio normalmente é desnecessária visto que o tempo de semi-vida da substância no organismo é reduzido ( 5 minutos ).
As benzodiazepinas normalmente são as mais usadas aquando do tratamento dos efeitos mais tóxicos como hipertensão, taquicardia, convulsões e excitação do sistema nervoso central. A benzodiazepinas mais usada é o lorazepam 2 a 3 mg, administrado IV.
Quando o tratamento da hipertensão por benzodiazepinas é ineficaz, recorre-se a um tratamento com nitratos ( ex. nitroprussida) ou fentolamina.
Não são aconselhados β -bloqueadores devido ao facto de eles reforçarem a estimulação α-adrenergica.
Tratamento da Dependência
Atualmente ainda não está estabelecida a melhor abordagem para o tratamento do vício em crack. Porém existe um consenso que o tratamento é bastante difícil e complexo, pois estamos perante um problema crónico. Devido a estas razões o consenso direciona-se para o facto de o tratamento ter de ser durante um longo período de tempo.
Até à data de hoje, nenhum medicamento foi aprovado pelo FDA no uso da abstinencia da cocaína. Várias classes de fármacos foram já estudadas entre as quais: Antidepressivos (inibidores seletivos da recaptação da serotonina, inibidores da monoamina oxidase, e outros).
Vários estudos demonstraram a ineficácia de várias classes de medicamentos como estabilizadores de humor, agonistas dos recetores da dopamina e de neuroprotetores.
Devido à ineficácia farmacológica para o tratamento eficaz destes pacientes procurou-se uma alternativa no tratamento não farmacológico como o acompanhamento psicológico. Uma opção foram os centros de reabilitação direcionados para os dependentes em crack, e que seguem um procedimento predefinido e já testado.
O primeiro passo é o processo de admissão que consiste em instalar o paciente e submeter o mesmo a um exame físico. Posteriormente à instalação segue-se a desintoxicação.
A fase da “addicted therapy “ consiste no aconselhamento e terapia comportamental. Este é projetado para lidar com problemas adjacentes ao abuso de drogas.
Posteriormente ao paciente deixar o centro de reabilitação, este continua a ser submetido a consultas regulares e a sistemáticas terapias de grupo.
http://www.rehabs.com/about/addiction-therapy/ (Consultado em 20/05/2015)